A implementação de uma estratégia cria
inúmeras frentes de trabalho simultâneas, com prazos apertados, colocando
pressão em diversas funções e atividades da organização e exigindo alto grau de
coordenação.
Além disso, a gestão do dia-a-dia tende a
consumir boa parte dos recursos e da atenção, muitas vezes deixando em segundo
plano os esforços de médio e longo prazo; assim, uma estrutura que acompanhe o a
implementação da estratégia com lupa é necessária.
Uma estrutura de escritório de projetos (PMO – Project Management Office), se bem estruturada e no tempo certo, traz vários benefícios:
- Coordenação e acompanhamento das diversas frentes de trabalho
- Alocação de recursos, externos e internos, para suportar as diferentes fases do esforço
- Gestão da governança do esforço, permitindo a resolução tempestiva de obstáculos
- Interface com os stakeholders: diretoria, líderes das frentes de implementação, etc.
Em primeiro lugar, o PMO deve esclarecer os
direitos de decisão – ex.: especificando quem é o dono de cada decisão, e quais
os responsáveis por fornecer inputs e outputs ao longo dos processos. É crítico
que fiquem bem claro quais são os papeis e as responsabilidades de cada uma das
partes envolvidas no processo.
Em segundo lugar, o PMO deve assegurar que
a informação flua para onde é necessária – ex.: assegurando que desvios das
projeções inicias dos resultados são informadas aos principais stakeholders e que
são tomadas as providencias ou realizados os ajustes requeridos.
Por isso, para garantir uma execução apropriada da estratégia, o PMO deve se focar primeiramente em definir claramente os direitos de decisão e os fluxos de informação, e, na sequência, em alterar as estruturas organizacionais e em realinhar os incentivos para apoiar estas mudanças.